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A Mutama é a casa que mais mexe com as nossas estruturas. Ela chegou há pouco, mas já chacoalhou paradigmas, inundou corações, abrigou angústias. Como falou a aluna Mariana Castro: “A Mutama é um processo irreversível na minha vida.” Nas nossas vidas.
Ninguém escapa do processo que é viver a Mutama, ou melhor, ser um ou uma Mutamer (apelido carinhoso dado pelxs próprios alunxs). É crescimento diário - em aprendizagem de dança e de movimento, mas muito além: em uma reconstrução do EU. Na separação do que é ego e o que é essência vital. Na criação e vivência em comunidade. No resgate do toque, da troca genuína do abraço. No respeito à individualidade. No aprendizado com a diferença. Na horizontalização do processo. No coletivo. No colaborativo.
Ninguém escapa. Você entra. Transforma-se aqui dentro pela via do corpo e, inevitavelmente, leva o seu Ser transformado para o mundo lá fora: fora da bolha Mutama. É esse um dos nossos grandes propósitos. Fazer a reconexão corpo, mente e alma e, assim, permitir que cada um leve para sua família, seu ambiente de trabalho, seus amigxs o seu novo EU. Assim, o que vivemos em sala de aula, nas festas e nos eventos é reverberado para cada vez mais pessoas.
Xs alunxs da aula de Massagem Aplicada à Dança sempre brincam que ela será a ferramenta para alcançarmos a paz mundial! Não sei se chegaremos a tanto, talvez seja uma meta utopicamente ousada. Mas sabemos que, pelo menos aqui, na vida de cada pessoa que entra estamos contribuindo irreversivelmente.
Autora: Tatiana Leme
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