Quando danço, expresso meu Eu mais verdadeiro. Liberto-me um pedacinho a mais a cada passo. Faço-me presente no mundo quando me coloco em movimento. Ocupo espaço. Sinto verdadeiramente as emoções – o corpo sempre as revela, pois é espelho dos nossos sentimentos. Quando danço, integro razão e intuição, mente e corpo. Não apenas executo movimentos; mas sinto, penso e vivo o momento. Intensamente presente no Aqui e Agora.
Com música, ou sem música, sozinha ou acompanhada, dançando me comunico comigo mesma e com o outro. Aprendo quando me relaciono com meu próprio corpo e com as outras pessoas: seja através de um gesto, um toque, um abraço ou um passo.
A dança vai muito além da capacidade física. Ela conecta, transforma e flui. Ao dançar com o coração, sinto meu corpo se expressar na sua essência mais amorosa. A dança é amor em movimento.
Dançar me provoca aceitação, entrega, respeito, empatia, dedicação e concessão. Em retorno, ela me renova, apaixona, liberta, transmuta, empodera, ensina a me relacionar melhor comigo mesma e com o mundo.
A dança é a lente que me possibilita enxergar um universo mais colorido, cheio de esperança nas relações e na evolução do ser humano.
“E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música”. Friedrich Nietzche Autora: Tatiana Leme.
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